Quando chove no Sol, é a potes?
Este é o mote, inspirado nesta notícia em inglês (http://www.ras.org.uk/news-and-press/2476-when-it-rains-it-pours-on-the-sun), para a minha pergunta..
A ligação acima aponta para o caso da matéria que foi expelida numa erupção solar que vollta de regresso ao Sol. Ora sempre tive em mente que a origem da erupção estaria fortemente ligada ao campo magnético presente naquela vizinhança. Do mesmo modo, sempre culpei o mesmo campo magnético pelo encaminhamento do material de regresso ao Sol. É curioso que sempre me esqueci que o material em causa é constituído por matéria, e como tal tem peso e é atraído pela gravidade!
Mas pode mesmo falar-se em "chuva"?
Será que se pode tratar de algo que condense e devido a essa variação de densidade (causa) passe a cair, ou será que a condensação é só uma consequência (efeito) do processo?
Mas posso pensar também na chuva como algo que cai por causa da gravidade! Até que ponto o material que segundo a notícia "chove" no Sol, é empurrado ou travado pelo campo magnético? Devo interpretar isto como chuva, se admitir que ela escorre sem atrito por uma superfície formada pelas linhas do campo magnético movida unicamente pela gravidade? Ou não forçará o campo magnético também a passagem do material?
Empiricamente, eu acho que faz tanto sentido falar em "chuva no Sol", como falar em "queda de agulhas de bússula em cima de um himan bipolar gigante"...
Faz mesmo sentido esta metáfora da Chuva?