Boa noite,
Mesmo à altitude das órbitas dos satélites convencionais (150 -600 km) existem ténues vestígios de atmosfera terrestre que travam, muito lentamente, o movimento orbital dos satélites.
Normalmente existem propulsores nos satélites que fazem pequenas correcções orbitais,compensando essa dissipação de energia. Mas, nos satélites em fim de vida útil, esses combustíveis dos propulsores de correcção orbital já se gastaram, ou, se o satélite deixou de ser útil, não compensa mantê-lo a orbitar e eventualmente desiste-se de fazer essas correcções.
A partir daí, o satélite perde gradualmente velocidade, começa a diminuir a sua altitude e acelera (ao descer). Mas, à medida que desce, vai passando (ao descer) por regiões cada vez menos ténues da atmosfera, o efeito de travagem intensifica-se cada vez mais e o satélite acaba por cair na Terra, quase sempre desfeito e só as suas maiores partes resistem à travessia acabando por embater no solo ou, na maioria dos casos, nas águas oceânicas.
Se a Terra não tivesse atmosfera, o problema não se punha desde que a órbita fosse suficientemente estável.
GA